terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O AZEITE DA UNÇÃO


Um dos aspectos mais incomuns do antigo tabernáculo e do templo era o azeite da unção, especialmente preparado com cinco ingredientes específicos, para a unção do templo e dos sumos sacerdotes. Moisés descreveu o mandamento de Deus para o povo de Israel: "E disto farás o azeite da santa unção, o perfume composto segundo a obra do perfumista; este será o azeite da santa unção. E com ele ungirás a tenda da congregação, e a arca do Testemunho" Ex 30:25-26. Um dos cinco ingredientes necessário na preparação do óleo era o cinamomo. O azeite e seus ingredientes foram perdidos, aparentemente para sempre, quando os romanos destruíram o templo em 70 d.C. e queimaram o pequeno bosque onde estavam as únicas duas árvores que produziam um dos cinco ingredientes. Sem um dos ingredientes, os judeus não poderiam mais obedecer os mandamentos de Deus para ungir o templo reconstruído.

Além disso, o profeta Daniel predisse que quando o Messias retornar, será ungido com esse azeite de unção: "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos." Dn 9:24. Como essas profecias poderiam se cumprir, se um dos principais ingredientes do azeite foi perdido para sempre? Inacreditavelmente, há vários anos, arqueólogos descobriram em Israel um vaso de barro enterrado perto das cavernas do mar Morto, o qual estava cheio do antigo azeite da unção. Os cientistas confirmaram que o óleo tem dois mil anos de idade e que é composto com os mesmo ingredientes descritos em Êxodo 30:25-26.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Uma pessoa muito bem sucedida!

"Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; não te desvies dela, nem para a direita nem para a esquerda, a fim de que sejas bem sucedido por onde quer que andares."
(Josué 1:8)

Entre os apóstolos, o sucesso absolutamente assombroso era Judas e o humilhante fracasso era Pedro. Judas era um sucesso naquilo que causa impressão na maioria das pessoas: era bem-sucedido política e financeiramente. Ele conseguiu, com habilidade, o controle das finanças dos apóstolos; ele manipulou, com grande desembaraço, as forças políticas da época para concretizar o seu propósito. Pedro era um fracasso nas áreas em que a maioria de nós também tem dificuldade de vencer: era impotente diante das crises e incapaz de ter um bom relacionamento social. Na prisão de Jesus ele desmoronou, acovardou-se. Ele não era o companheiro ideal que gostaríamos de ter nos momentos de lutas e nem alguém que gostaríamos que nos acompanhasse em um acontecimento social. O tempo, é claro, modificou a nossa
avaliação sobre os dois homens. Judas, agora, é um exemplo
de traição e Pedro é um dos nomes mais honrados na igreja de todo o mundo. Judas é um vilão, Pedro é um santo.
Infelizmente o mundo continua ainda valorizando o enganoso sucesso de Judas: riqueza financeira e sucesso político.
Tais conquistas de nada lhe serviram. Apenas levaram-no à
perdição.
Muitas vezes a nossa momentânea incapacidade e os tropeços que nos sugerem iminentes derrotas são, na verdade, o primeiro passo para que, com a ajuda de Deus, sejamos alçados às mais empolgantes conquistas. É exatamente quando o nosso "eu" se sente impotente que a mão do Senhor se apresenta para nos conduzir ao porto da realização de nossos anseios.
O nosso sucesso não pode ser medido pelas conquistas
materiais, embora isso também possa acontecer em nossas
vidas. Ele é real quando estamos diante de Cristo, sem medo,
sem culpa e com o coração cheio de júbilo por saber que
caminhamos no centro de Sua vontade.
Você está alegre por Cristo habitar em seu coração? Saiba
que é, de fato, uma pessoa muito bem-sucedida!

Não espere acontecer



Era uma vez um rei que possuía larga extensão de terras.
Habituado a caminhar pelo seu reino, certa ocasião o soberano irritou-se com a aspereza do solo que lhe feria os pés. Determinou que todas as estradas e todos os caminhos fossem cobertos por macios e belos tapetes.
Todos os súditos se empenharam em realizar a louca e difícil tarefa imposta pelo monarca.
Passaram-se alguns anos sem que o trabalho pudesse ser concluído. Um dia, o exigente soberano, tomado por uma febre violenta, acabou morrendo sem ver seu desejo realizar-se.
Um velho sábio, ao tomar conhecimento daquela estranha história, comentou: “pobre rei!
Morreu sem concretizar seu sonho e sem saber o quão fácil isso poderia ter sido!”
Ante a surpresa e a discordância manifestada por aqueles que o ouviam, esclareceu:
“se o rei não queria ferir-se com a aspereza dos solos, bastaria que cortasse dois pedacinhos de tapete e os colasse na sola de seus próprios pés.
Se assim tivesse agido, para ele, todo o seu reino seria acarpetado.”
Críticos sagazes, somos hábeis em tecer comentários cruéis a respeito de pessoas e de situações.
Somos ágeis em relacionar o que não nos agrada nos mais diversos lugares e ambientes.
Temos olhos de águia para criticar e condenar.
Estabelecemos listas infindáveis de coisas a serem melhoradas e corrigidas pelos outros.
Temos a convicção de que “se não fosse pelos erros dos outros o mundo poderia ser muito melhor.
” Agimos como se fôssemos meros espectadores e como se não nos coubesse qualquer responsabilidade perante a vida.
Esperamos que as coisas se resolvam por si só, ou ainda, que as outras pessoas façam algo por nós.
Queremos um mundo onde as estradas sejam acarpetadas para garantir maciez aos nossos pés, mas, esperamos que os outros cubram nossos caminhos com belos e ricos tapetes.
Delegamos ao resto da humanidade a responsabilidade por toda a nossa desdita e pela nossa ventura.
Em virtude disso, vemo-nos destinados a reclamar infinitamente pela não realização de nossos sonhos.
Sonhos esses que teriam grandes chances de se concretizar se nos dispuséssemos a fazer a parte que nos cabe.
Não aguardemos pela iniciativa dos que nos cercam na realização do que a todos compete efetuar.
Quem cruza os braços em função da inércia alheia, confunde-se na multidão dos que nada fazem.
Responsabilizar os outros não produz nada de útil. Apontar equívocos alheios não nos autoriza a ignorar os nossos próprios.
Ser capaz de reclamar não nos aprimora, nem garante a correção das falhas que apuramos.
Abandonemos a acomodação que há tanto nos acompanha e livremo-nos das garras da preguiça que nos alicia.
Tenhamos disposição para fazer o que nosso conhecimento e nossa capacidade nos permitem.
Pouco a pouco, a gota corrompe a pedra. O raio de luz vence a escuridão. O vento move a montanha e esculpe as rochas.
Demonstra a natureza que cada qual detém a possibilidade de alterar o que parece imutável.
Cada um, singela e constantemente agindo, pode marcar a face da história e transformar o rumo da vida.
Atos simples que não exigirão heroísmo, nem bravura, de nenhum de nós. Pensemos nisso.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

CARTA A IGREJA

“Não temas o que hás de padecer” (Ap 2.10)


Todas as cartas às igrejas da Ásia terminam com promessas aos vencedores. É evidente que toda vitória precisa ser precedida por lutas e dificuldades. Não seria de se estranhar, portanto, que a igreja de Esmirna fosse atingida por tribulações, ataques humanos e demoníacos. Nenhum cristão quer passar por isso, mas Deus permite tais circunstâncias para o nosso crescimento e amadurecimento. Quem acredita que a conversão coloca um fim aos sofrimentos está se iludindo com falsas doutrinas. Temos, porém, a presença do Senhor conosco e sua orientação que nos conduz ao triunfo.

O propósito da tribulação
Paulo disse que a tribulação produz paciência, experiência e esperança (Rm 5.3-4). As situações difíceis que enfrentamos têm por objetivo nos ensinar muitas lições e desenvolver em nós virtudes e habilidades que, de outra forma, não teríamos. O atleta levanta pesos cada vez maiores a fim de desenvolver seus músculos, sua força e resistência. Da mesma forma, os desafios da vida podem nos tornar experientes, capazes e maduros, mas esses resultados não são alcançados por quem vive fugindo ou interrompendo seus exercícios.

Sabemos também que a tribulação revela quem é o falso cristão e quem é o verdadeiro, assim como, na parábola de Jesus, a tempestade testou os alicerces das duas casas (Mt.7).

Na igreja de Esmirna havia uma mistura, conforme percebemos no texto (Ap 2.8-11). A tribulação seria a prova. Dali sairiam os vencedores e os derrotados. Os falsos blasfemariam contra Deus, mas os verdadeiros permaneceriam fiéis. O Senhor já sabe quem é trigo e quem é joio. Entretanto, a prova é necessária para o autoconhecimento e para o testemunho diante do mundo. Ser fiel enquanto tudo vai bem não causa nenhum impacto nos ímpios. Todavia, se somos fiéis nas piores situações, então nosso testemunho se reveste de uma força impressionante. Tal evidência também fará calar o próprio Satanás que, conforme lemos no livro de Jó, vive nos observando e aguardando para assistir nossa infidelidade e nosso fracasso.

“Tereis uma tribulação de dez dias” (Ap 2.10)
Aquela igreja passaria por mais uma aflição com prazo determinado. Existe um aspecto positivo nesta medida temporal: a tribulação não é eterna. Tal afirmação beira o óbvio, mas, muitas vezes sentimos e agimos como se o nosso problema nunca fosse acabar. Deus está no controle. Ele já determinou um ponto final para todos os males que nos afligem.

Enquanto isso... espere
Esperar é uma palavra cada vez mais abominável para o homem moderno, cuja vida está repleta de recursos tecnológicos que oferecem resultados imediatos. Porém, a Bíblia nos ensina a ser como o homem do campo que, ainda na atualidade, depois de semear, precisa esperar a chuva, a produção da lavoura e o amadurecimento do grão.

Se Deus sempre nos atendesse imediatamente, resolvendo todos os nossos problemas, não precisaríamos de qualidades tais como a paciência, a perseverança e a longanimidade. Vemos, portanto, que, em muitas situações, precisaremos esperar. Aguarde o tempo certo, a melhor ocasião, sabendo que o Senhor tem a hora propícia para todos os propósitos. A precipitação tem causado inversões indevidas, produzindo conseqüências graves.

Esperar como?
Muitos estão esperando o livramento, o fim da tribulação, mas, enquanto isso, murmuram, reclamam, blasfemam, pecam. Esta não é a maneira correta de esperar. O Senhor disse: “Sê fiel até a morte...” (Ap 2.10.) Espere sendo fiel. Assim como Jó não blasfemou contra Deus, mas adorou, adoremos ao Senhor em todas as situações. Outro exemplo maravilhoso é o de José do Egito que, sendo escravo e prisioneiro, permaneceu fiel ao Senhor, esperando o seu livramento.

Palavras de esperança
A carta à igreja de Esmirna contém muitos elementos negativos: tribulação, prisão, tentação e morte. Porém, vemos também ali palavras do Senhor para confortar aqueles irmãos. Antes de tudo, é importante ressaltar que Jesus é o autor daquela carta, e ele diz: “Conheço as tuas obras, tribulação e pobreza”. Ele conhece; ele sabe de todas as coisas. Nada lhe passa despercebido. Em alguns momentos, podemos pensar que ele nos esqueceu, mas isto não é verdade. Ele nos contempla e conhece tudo o que passamos nesta vida. Em todas as cartas às igrejas da Ásia, encontramos este verbo: “conheço”. Jesus não apenas conhece, mas tem o controle da situação. Por isso ele diz: “Não temas” (Ap 2.10). Não permita que o medo domine seu coração, mas creia no Senhor.

“Dar-te-ei a coroa da vida”
A caminhada do cristão pode ser árdua em muitos momentos, mas temos a promessa gloriosa da vida eterna. Se formos fiéis e aprovados, seremos coroados pelo Senhor. Qualquer interferência do inimigo terá sido incidente de menor importância no meio do caminho. Jesus é o primeiro e o último (Ap 2.8). Ele se apresenta como “aquele que foi morto e reviveu” (Ap 2.8). Este é o modelo para a igreja. Ainda que sejamos mortos por causa do Evangelho, reviveremos para a vida eterna com o nosso Senhor Jesus Cristo. A carta à igreja de Esmirna não serve como incentivo a um “cristianismo” com enfoque terreno, imediatista e materialista, mas um cristianismo segundo Jesus Cristo, que nos leva a pensar nas coisas celestiais, em valores eternos, em vida eterna.

“Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas”
Observe que esta frase fala “às igrejas” e não apenas à igreja de Esmirna. Portanto, aquela carta é também para nós. Devemos meditar nela e viver os princípios ali contidos, uma vida de vencedores para a glória do Senhor Jesus.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

UNIDOS PELA GRAÇA

Tem sido cada vez mais comum que as pessoas façam questionamentos sobre o porquê de tantas denominações. São
tantos nomes, tantos títulos, tantas visões e conceitos que, para alguns, o cristianismo tornou-se uma colcha de retalhos.
Tal fato é tão real, que essa diversidade, banhada pelo ecletismo, parece soar como uma prova contrária à existência
de uma só verdade, pois, afinal de contas, com quem está a razão?
Para que mantenhamos acesa a chama do evangelho e o poder do nosso testemunho, precisamos avaliar alguns
pontos que são chave para a compreensão do cristianismo enquanto um estilo de vida marcado por um relacionamento
pessoal com Deus, através da obra de Jesus Cristo no calvário.Primeiramente, vale ressaltar que o povo de Deus é
formado por todos aqueles que, em todos os séculos, se reconheceram pecadores, aceitaram o sacrifício de Jesus
Cristo por suas vidas e passaram a viver como novas criaturas, não importando se essa transformação ocorreu na
Palestina ou no Brasil, em uma igreja estatal ou livre, ou mesmo em um culto tradicional, pentecostal ou neopentecostal.
Esse é um ponto de grande importância para a compreensão do que realmente significa a unidade do Corpo de Cristo.
Deus não respeita barreiras denominacionais quando quer agir na vida de alguém.Além dessa realidade, que aponta
para a existência de uma igreja única, formada pelos salvos de todos os tempos, deparamo-nos com a realidade visível
das igrejas locais, que são grupos específicos de pessoas que se juntam para estudar a Bíblia, adorar a Deus, exercer o
ministério e vivenciar a comunhão, e que funcionam como expressões vivas da igreja de Jesus espalhada pelo
mundo.Pode-se afirmar categoricamente que a unidade da igreja procede de seu fundamento, isto é, do único Deus
(Ef 4.1-6). Todos os que pertencem verdadeiramente à igreja são um só povo e, portanto, a igreja verdadeira será
distinguida por sua unidade. Esta unidade, porém, não implica necessariamente uniformidade total. Na igreja do Novo
Testamento havia uma variedade de ministérios (1 Co 12.4-6) e de opiniões sobre assuntos de importância secundária
(Rm 14:1-15:13), embora houvesse uniformidade nas convicções teológicas básicas e inegociáveis (1 Co 15.11, BLH; Jd
3), tais como a morte e ressurreição de Jesus, a salvação pela graça, o juízo final e a necessidade de uma identificação
contínua com a ética do Reino de Deus, personificada em Jesus Cristo.Do mesmo modo, havia também uma variedade
de formas de adoração. O tipo de culto em Corinto (1 Co 14.26ss) não era comum nas igrejas palestinas, onde a adoração
se baseava no modelo da sinagoga judaica e tinha um padrão mais formal, centrado na exposição da palavra escrita. Este
modelo tirado da sinagoga justifica o fato de as igrejas do primeiro século terem sido consideradas como um ramo do
judaísmo.Contudo, o que não podemos esquecer é que a verdadeira unidade no Espírito Santo de todo o povo
regenerado é um fato independente da desunião denominacional exterior. O chamado para a unidade no Novo
Testamento é, portanto, uma ordem para manter a unicidade fundamental da vida que o Espírito concedeu através da
regeneração (Ef 4.3). Os Reformadores salientaram este ponto, distinguindo entre a igreja invisível (todos os eleitos que
são verdadeiramente um em Cristo) e a igreja visível (um grupo misto de regenerados e não-regenerados). A unidade da
igreja invisível é um fato consumado, concedido com a salvação e mantido pelo Espírito Santo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

A FÉ FAZ COM QUE A PESSOA SE COMPROMETA

Existe no comportamento humano algo que a psicologia chama de PSICOADAPTAÇÃO, o que é isso? Por meio dele, podemos compreender as causas que conduzem o ser humano a ser um eterno insatisfeito.Cada vez que um mesmo estímulo se repete em nossas vidas, nós nos psicoadaptamos á eles, e assim, diminuímos inconcientemente a emoção que sentimos por ele.A repetição do mesmo elogio, da mesma ofensa, mesma paisagem, mesma tela de pintura, mesmo carro, faz com que a emoção se psicoadapte e perca a capacidade de reação.As mulheres sabem disso, quando compram uma roupa e a usam pela primeira vez, existe todo um encanto, mas para usarem a 2ª vez, o marido ou pai é que fica em pranto.Quando somos acometidos de uma dor muito intensa em nossas emoções, como por exemplo, a perda de um ente querido, esta dor não diminui com o tempo como se pensa, mas a constância dela em nossos corações nos psicoadapta e a dor ameniza com o tempo. Tem gente que se acostuma com a vida muitas vezes miserável que vive, com uma mentalidade pobre.A fé ao contrário, quanto mais exercitada, mais espaço e prazer ocupa em nossas vidas.Uma pessoa que experimenta a fé e suas conseqüências em sua vida, não consegue mais viver sem evocá-la.A fé gera compromisso, gera necessidade em mantê-la viva.Não é uma psicoadaptação, pois fala daquilo que é estritamente espiritual, abstrato.Viva uma vida diferente em Deus, Martinho Lutero, o reformador da igreja mudou todos os seus conceitos sobre vida Cristã á partir de um Versículo bíblico, Habacuque 2:4 O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ.A maior prisão á qual pode ser submetido um ser humano, é a prisão interior. O cárcere da emoção. A maior arma que o homem tem contra este estado, é a fé.

sábado, 9 de fevereiro de 2008



Primeiro quero deixar claro que com este comentário o meu objetivo não é julgar a ninguém, muito menos condenar e nem defender “coisas erradas”. Mas gostaria de expressar meu sentimento sobre uma questão muito humana: o erro.Como já dizia um velho ditado, “errar é humano”. Se observarmos a passagem de João 8.1-11, texto que menciona a história da mulher adúltera, veremos que nem mesmo o Senhor em sua soberania a condenou pelo erro cometido por ela. Para quem não conhece a história, a mulher mencionada havia sido pega em adultério. Por consequência, foi
levada até a presença de Jesus por escribas e fariseus, que reivindicavam um veredicto do Senhor para que pudessem puní-la. Estes homens esperavam de Jesus a condenação, mas o Senhor em sua sabedoria proferiu as seguintes palavras aos condenadores: “[...] Aquele que entre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra.” (Jo 8.7).
Não é interessante ver que o próprio Deus, que pode julgar e condenar, preferiu perdoar e dar a possibilidade para que aquela mulher pudesse ter a sua vida transformada? É assim que Deus faz, sempre nos dá a oportunidade de consertar os nossos erros e nos arrepender do que fizemos. Durante a nossa vida nos deparamos com os erros dos outros, mas, será que não temos nos esquecido de olhar para os nossos? Quando somos surpreendidos com os escândalos e falhas cometidos pelos outros, como nossos líderes, amigos, familiares, os condenamos ou lhes damos uma segunda chance? É evidente que não estou aqui defendendo o erro, este deve ser julgado e dado a ele a devida punição, seja de acordo com a lei dos homens ou a de Deus. O que devemos observar é a nosssa atitude diante destes acontecimentos.Falo isso por mim mesmo, quanta vezes me deparei julgando os erros dos outros? Tenho aprendido a olhar para os erros dos outros como uma forma de alerta. Em vez de ficar criticando, falando mal, tenho olhado para minha vida e perguntado a Deus o que posso fazer para não cometar os mesmos erros dessas pessoas. Pensar que não estamos sujeitos a cair é um engano. O próprio Deus fala em sua Palavra em Coríntios 10.12: “Aquele, pois, que pensa estar de pé veja que não caia.” O julgamento é sutil, por isso devemos estar vigilantes.Outro ponto a ser levado em conta é o fato de que quando julgamos certamente seremos julgados da mesma forma. É fato, se plantamos vamos colher. Por isso a crítica deve ser construtiva, e não destrutiva. Quem quer plantar julgamento para sua vida? Quem está isento de errar? Você? Eu? Ninguém está. Precisamos nos voltar para Deus e parar de olhar para os homens. Precisamos ter um coração humilde, sabermos perdoar e aprender com nossos irmãos, seja no erro ou quando nos aconselham. Claro que não devemos dar ouvidos a qualquer coisa, mas se o ensino vem de Deus devemos aproveitá-lo. Eu sei que não é fácil lidar com os nossos erros, ainda mais quando somos confrontados, mas vale a pena refletir. Se você tem agido desta forma, julgando os outros, ainda que estes estejam errados, talvez Deus está lhe dando uma chance de se arrepender e mudar de atitude.Nós conseguimos vencer qualquer obstáculo de desvio de caráter. Nós, seres humanos, temos dificuldades diversas, mas Deus tem prazer em nos ensinar, pois quem mais do que ele quer nos ver limpos, andando como Cristo andou?Que o Senhor Jesus continue nos ensinado e moldando o nosso caráter.Deus os abençõe!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A comunicação e o Marketing Pessoal nos Dias de Hoje

Quando ouvimos falar em marketing pessoal, o que mais se evidencia é a embalagem, ou seja, as recomendações e os cuidados sobre como se apresentar, vestir roupas adequadas ao contexto, falar de forma polida, sorrir, ser gentil, evitar gírias etc.
Quero falar um pouco sobre o produto, obviamente sem desconsiderar a aparência e os cuidados com o asseio corporal e a educação. Quero me referir à atitude que temos diante de nós mesmos e diante das diversas pessoas nos mais diferentes contextos. De nada adianta ter uma bela embalagem se o produto, ou seja, a essência é ruim ou inconsistente. Do mesmo modo, em relação às pessoas que se vestem bem, enfeitam-se com jóias e adornos, perfumam-se, mas não têm bom caráter e falham em ética e integridade.
Esteja certo de que faz um bom marketing pessoal aquela pessoa que ama a si mesma, que cuida da sua saúde, do seu corpo, que cultiva hábitos sadios e saudáveis, alimenta-se adequadamente, dorme bem, sabe se divertir, tem amigos, é bem quista por onde anda, lê e aprende algo novo a cada dia, celebra suas conquistas, sabe se valorizar.
Ao olhar-se em um espelho, vê do outro lado um ser humano maravilhoso, capaz de sentir emoções, de perceber a vida através dos sentidos. Reconhece que é capaz, inteligente, criativo, tem poder de livre arbítrio e pode escolher os caminhos que deseja trilhar através das decisões que toma.
Pode sonhar e realizar seus sonhos, defender seus pontos de vista e flexibilizar-se para mudar de opinião e fugir das armadilhas de uma vida rotineira e sem sabor.Pode, a cada momento, viver em estado de presença e consciência das suas emoções, dos seus pensamentos e de suas ações.
Também reforça o seu marketing pessoal quem ama o tema, aquilo que fala, como sendo o mais precioso saber, a mais preciosa jóia que será compartilhada através da sua voz, dos seus gestos, como expressão das suas emoções e dos seus pensamentos. É como se o que vai ser falado passasse pelo cérebro, depois pelo coração e aí sim, ser personalizado pelas palavras através da fala.
Quem ama o que fala se preocupa em se preparar, em organizar as idéias, em ser congruente e dizer apenas o que é necessário, com elegância e sutileza, com sensibilidade e adequação em relação aos seus objetivos.
Por fim, não menos importante, quem deseja fazer um bom marketing pessoal no processo da comunicação, ama sua audiência (ou deveria amar). Em termos práticos isso se reflete em respeito aos ouvidos e à sensibilidade do outro, à paciência e tolerância para aceitar o outro como o outro é e não do jeito e da forma que você gostaria que ele fosse. Significa cultivar a mais difícil das etapas no processo da Comunicação que é saber ouvir, cultivar o hábito da empatia que nada mais é que a capacidade de colocar-se no lugar do outro, entendendo seu temperamento, seu momento psicológico, seus deslizes e sua capacidade de entender o que você quer dizer.
Um bom produto, ou seja, uma pessoa que pauta sua vida por valores, age congruentemente com esses princípios, sem dúvida causará uma impressão muito melhor do que aquela que apenas cuida da embalagem e da aparência.